terça-feira, 12 de outubro de 2010

MODA LISBOA, 35ª EDIÇÃO- IN THE MARKET

DIA IV

Por Margarida Brito Paes

http://cronicasdebaunilha.blogspot.com


Vítor

Apresentou no espaço Lab uma colecção cheia de sobreposições e cor, sendo os cinzas e os rosas, o branco e o preto as que mais se destacaram.

Os estampados apresentados foram bastante gráficos tal como os acessórios.

Uma colecção desportiva mas nem por isso desleixada.



Ricardo Dourado

Foi por entre o fumo branco que surgiram modelos calçados com botas de montanha.

Uma colecção que se iniciou com uma paleta muito suave mas que depois surpreendeu com dois tons de azul inesperados.

Os detalhes centraram-se muito nos bolsos e nas fivelas mas também nos drapeados e nas pregas.







Aforest design

Uma colecção muito desportiva mas elegante, na qual Sara Lamurias brincou com os componentes do vestuário trocando-os de sítio, duplicando-os. O resultado foi uma colecção muito divertida e jovem.









Pedro Pedro

Foram os tons de tijolo os primeiros a pisar a passerelle, mas a colecção apresentou uma paleta muito mais vasta, passando pelo amarelo, o azul e o lilás. Os estampados florais, a fazer lembrar o Japão, completavam o look de ninfa ou fada dos vestidos com formas arredondadas. As mangas abertas e as costas descobertas mas com “capa” por cima foram outros detalhes que diferenciaram a colecção.







White Tent

Os desenhos a carvão abriram caminho a uma colecção que reinventou o Trench Coat e a camisa, proporcionando peças originais, em tecidos texturados e impermeáveis. No que toca a materiais foram usados ainda jerseys, cabedal e linha rija para tricot.

As cores predominantes foram os castanhos, cinzentos e azuis mas ainda se assistiram a alguns apontamentos de vermelho, preto e branco.








Lukasz Jemiol

O designer convidado da Moda Lisboa, apresentou num primeiro momento tecidos com brilhos e mais tarde recorreu ao uso de jerseys e tecidos mais mates. A paleta de cores começou pelo branco e tons mais neutros mas o desfile acabou com prateados e dourados.

Trabalhou essencialmente vestidos, embora tenha havido uma grande variedade de peças. Os drapeados e pregas utilizados deram às peças um toque extremamente requintado.








Nuno Baltazar

Os macacões e os vestidos foram reis num desfile onde os castanhos, rosa-pêssego, tijolo e azul se fizeram sentir mais que os clássicos preto e branco.

As assimetrias e drapeados (presos nas costuras a fazerem lembrar pregas) foram uma constante. Outros detalhes de destaque foram os fechos dourados e as enormes aberturas dos vestido e saias.







Maria Gambina

A inspiração foi a triste história de Inês de Castro que depois de morta foi rainha.

A colecção é composta por cores muito neutras, e alguns estampados que se apresentam em forma de desenho sem nenhum padrão especifico.

As pregas, as cinturas subidas e as transparências são alguns dos elementos que a designer utilizou para nos levar até aos tempos da rainha representada.





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