sexta-feira, 8 de outubro de 2010

MODA LISBOA, 35ª EDIÇÃO- IN THE MARKET

DIA I

Por Margarida Brito Paes

http://cronicasdebaunilha.blogspot.com


Alves Gonçalves

O requinte do corte e a sofisticação dos materiais sempre foram uma das assinaturas desta dupla de designers, este ano assinaram da mesma forma e não desiludiram.

Vestidos com costas recortadas, casacos cortes originais, plissados sobrepostos a transparências, vestidos cheios de movimentos onde pequenos folhos faziam lembrar pequenas rosas sobre a pele, vestidos com aplicações de feltro, tops e saias em rendas largas, resultaram num desfile muito versátil. A paleta de cores mostrou-se também bastante variada tendo os tons mais neutros como o bege e o preto, tons mais claros como o rosa claro e o amarelo, mas também cores fortes como o azul e o verde. Em termos de materiais destaque para os plissados em tecidos leves, para os brocados, as transparências e para as sedas brilhantes com algum peso.





Ricardo Preto

A passerelle abriu ao som da natureza e as imagens dos pássaros que se fizeram projectar no pano de fundo, transportaram-se no desfile para chapéus coloridos feitos de materiais interessantes e adaptando algumas técnicas de cestaria.

A paleta de cores escolhida foi vasta e divertida passando dos laranjas aos azuis, sempre em combinações muito bem conseguidas e interessantes. No que toca aos materiais a escolha também foi vasta desde tules bordados, rendas, jersey e tecidos muito brilhantes em tons de cobre.

Um desfile muito colorido com um styling interessante e acessórios muito interessantes.





Filipe Faísca

Pela mão de Filipe Faísca fomos levados numa longa viagem de um safari até à cidade, passando dos casacos de camurça com lapelas e bolsos de chapa em pele, vestidos curtos e leves de cores vibrantes e vestidos compridos em estampados pretos e brancos.

Um desfile diverso dividido em três momentos marcantes um primeiro onde os tons de caqui a pele se fizeram sobressair por cima das meias de liga e das peças arrendadas; um segundo momento em que tomaram lugar os vestidos mais curtos e com cores mais vivas como o verde lima e o vermelho, bem como alguns estampados de riscas; por fim surgiram os tons neutros em estampados muito gráficos pretos e brancos nunca distribuídos de forma uniforme, mas antes concentrados propositadamente num qualquer lugar específico de forma a criar efeitos visuais interessantes.

Uma colecção muito diversa tanto cromaticamente, como a nível da silhueta e materiais.






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